sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Gestão Preventiva

O que vou abordar acredito ser importante já que é um dos pontos de estrangulamento numa organização.
O objetivo da gestão preventiva é a redução máxima de riscos e passivos trabalhitas. Podemos sintetizá-la em 3 passos:
1. diagnóstico e análise de problemas;
2. uma proposta com implemento de soluções;
3. treinamento e capacitação de pessoal envolvido.
Esse gerenciamento médico do qual falamos, e com a adoção de protocolos eficazes, atinge não só a meta de redução do absenteísmo como também melhor posiciona a empresa em processos administrativos e judiciais e no seu relacionamento com o Convênio de Assistência Médica, com a Delegacia Regional do Trabalho, com o Sindicato, com o INSS. Consideremos também o alto custo [Brasil] de um acidente do trabalho/ doença profissional abrangendo pagamento de benefícios, despesas hospitalares e de reabilitação profissional conforme o caso.
E para a empresa? Quais as consequências rápidas e diretas?
Antes, o seguinte, no caso do serviços de saúde terceirizados, uma gestão aquém do esperado não "terceiriza" as responsabilidades que no final acometem o empregador, gerando pontos de estrangulamento na administração de recursos humanos, departamento pessoal, financeiro, jurídico.
A não-conformidade de uma empresa com as normas e protocolos eficazes promotores de bom ambiente de trabalho implica em correria para regularização (o que aumenta o risco de erros, lapsos) e investimentos urgentes. Já num contexto agravado, decorrem as multas e processos, medições, perícias. Na imagem interna da empresa, vê-se desmotivação e desgastes de toda ordem; na imagem externa, desconfiança e reprovação com danos ao conceito e à imagem institucional da organização.
No âmbito social, o acidente do trabalho prejudica o país alterando o custo final do produto, diminuindo o poder de compra, afetando a força ativa da nação, fomentando o aumento dos tributos. No aspecto econômico, uma ocorrência desse tipo afeta a produção, paralisa equipamento ou material, implica horas extras e fadiga (e assim com risco de mais acidentes), atraso nas entregas, imagem prejudicada, quebra de contratos e queda da produtividade.

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